A ciência vem tentando há anos entender como acontecem as ideias criativas. A verdade é que o material que manuseamos é um mistério. Sabemos que a criatividade surge de etapas (que ela é determinada por um conjunto de fatores que interagem de forma complexa tanto no plano individual como no coletivo); que é influenciada por variáveis sociais, culturais e históricas; que deve ser fomentada através da harmonização entre técnica e arte e que, para ter êxito, precisa conter um certo elemento de surpresa (trazendo ao mesmo tempo admiração, mas certo grau de reconhecimento).

Sabemos muito hoje em dia sobre a criatividade, mas ainda assim, nenhum desses fatos listados acima nos ajuda a escrever histórias melhores.

O que nos ajuda a escrever histórias melhores é mergulhar em nosso mundo interior. Nós somos a fonte de boas histórias, mas para tirar as histórias que trazemos, precisamos nos conhecer em profundidade.

Conhecer-se é ter acesso a um veio comum da humanidade, onde a distância da superfície inexiste. Conhecer-se é escrever sobre si mas tocar o outro, despertando nele a sensação de que compartilhamos semelhanças. É perceber o mundo de forma única, e ser capaz de passar, com a sua própria voz, essa percepção adiante.

Essa é a boa escrita, ela existe e está por aí. Ela surge quando alcançamos certo estado de espírito, que, por sua vez, surge por causa da própria escrita. Para quem quer escrever, entender essa relação circular muda tudo.

Muda sua relação com o papel, mudam os significados que te compõem, muda o encanto com que seu texto chega ao leitor. Os cursos do Caminho curvam o modelo dos cursos de escrita criativa, porque misturam psicologia e estratégias de autoconhecimento. Eles conduzem, de forma gentil, o escritor a uma jornada psicológica, de onde escrita e escritor saem mudados.

Segundo Robert O. Butler, ganhador do prêmio Pulitzer, a arte não vem das ideias. Ideias chegam através da mente racional, e por isso não podem ser arte. Para ele, a arte vem do lugar de onde sonhamos.

O Caminho acredita nisso, e mostra a você como acessar esse lugar. Esse lugar – seu universo interior – é rico e colorido. Longe do que o bloqueia, esse universo faz o que universos sabem fazer melhor: expandem-se.