Olá caminhantes, Como vai a escrita? Por aqui ela anda acelerada. Ando escrevendo bastante, e cada dia parece que escrevo mais. Isso significa que estou me conectando durante a escrita? Mais ou menos. Quando os dias estão corridos, cheios de prazos e cobranças, sinto que essa “conexão” morre. Escrevo no piloto automático, e assim segue a vida. Mas conexão com quem,
Queridos Caminhantes, “É mágica a forma como as palavras, dispostas em uma ordem particular, saídas do coração, percorram veias e desçam até as pontas dos dedos tendo como destino outra pessoa”. É assim que a reportagem do The Guardian começa: encantando. Há muito sou fascinada por cartas. O hábito que elas criam; a proximidade que causam; o afeto envolvido em
Olá, caminhantes Hoje o papo é sobre corpo. Você reconhece os sintomas porque já se sentiu assim: você se olha no espelho e não gosta do que vê. Acha-se feia(o) porque é gorda(o), alta(o), magra(o), baixa(o), tem nariz adunco, tem nariz pequeno, tem rosto bolachudo, tem rosto encovado, tem cabelo cheio, tem cabelo ralo, tem coxa grossa, coxa fina, etc etc
Olá, caminhantes Depois de quase dois meses sumida, estou de volta. Foi um período de luto e adequação a um mundo sem a presença do meu pai, que faleceu no dia 22 de junho. Curiosamente, não senti vontade de escrever sobre ele – embora eu pense muito nele. Por uma semana eu não fiz nada, só investiguei o que
Caminhantes, Essa foi a primeira carta que recebi desde que anunciei nas minhas redes que escreveria de volta para aqueles que precisam de uma palavra de apoio. A intenção era ajudar, mesmo. Tentar aliviar um pouquinho a dor do mundo, usando aquilo que eu sei usar: as palavras. A carta dessa pessoa, que chamarei de “Amigo sem Norte ” (por
Olá Caminhantes, Não sei se ouviram sobre a ameaça de ataque ao campus da UFES, em Vitória – ES. Frente ao que ouvi, deixo aqui algumas palavras. Ameaças de morte a tiros onde estudei por tantos anos deveriam chacoalhar meu chão, mas causaram só profunda tristeza. É a passagem ao ato do que paira em metáforas, no ar, há algum tempo:
Olá caminhantes! O papo de hoje é sobre como a escrita pode curar a dor. Para isso vou contar rapidinho uma história. Quando o casamento de James começou a mostrar sinais de desgaste, ele entrou em depressão. Perdeu a vontade de viver e socializar, chegou a pensar em abrir mão do casamento e desistir. Após um mês sofrendo, ele decidiu
Olá, caminhantes! Quando comecei a estudar narrativas de vida, lá pelos idos de 2011, fiquei espantada com a importância das histórias para a nossa vida. Não apenas com o fato de que somos “programados de fábrica” para entender o mundo através delas, mas também a forma como criamos histórias até onde elas não existiam. Também me fascinou saber que havia dois
Olá Caminhantes! Venho trabalhando em um caderno de exercícios de escrita terapêutica, e percebi que a maioria dos exercícios pede que a gente reflita. Que a gente pense, e faça uso de nossos recursos cognitivos para alcançar a cura. Pensando a respeito disso, senti que precisava reformular a explicação do que faz uma escrita ser terapêutica. Concluí, nos últimos tempos, que
Olá outra vez, caminhantes! Hoje minha conversa não será com você (você-mente, você-consciência, você dono da cobertura que rege todo o resto que chama de “eu”). Hoje minha conversa é com o seu corpo. Portanto, leia esse post como se eu falasse com suas mãos, suas pernas, sua barriga, seu pescoço ou suas costas. Deixe que eles recebam essa mensagem.